Foi aprovada nos últimos dias a proposta que torna obrigatório o uso de uma espécie de taxímetro para motos.

A proposta, PL3468/15, foi aprovada pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara e exige o uso obrigatório do aparelho chamado de mototaxímetro  em localidades que tenham mais de 40 mil habitantes.

Segundo informações do site oficial da Câmara, a instalação desse equipamento é uma reinvindicação da categoria de mototáxistas do país.

A profissão de mototáxi é regulamentada desde 2009, porém, os profissionais da área não tinham um equipamento que fosse capaz de fazer a medição dos custos de um a corrida em relação à distância percorrida.

O aparelho (foto) já foi homologado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e calcula o custo do serviço prestado com base nos quilômetros percorridos e o tempo de percurso, permitindo ao usuário maior confiança no valor cobrado.

A mototaxista Lia Ferreira afirma que a exigência do mototaxímetro “é extremamente positiva, a curto prazo. Teremos agora uma fidelização de valores. Isso vai fazer com que o consumidor volte a confiar no nosso serviço, pois o usuário terá como verificar, no monitor do equipamento, o valor da sua corrida”.

Mototaxímetro obrigatório

Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o uso do mototaxímetro já é obrigatório. E para realizar o procedimento por lá o mototaxista precisa fazer a instalação do equipamento na oficina credenciada, solicitar uma autorização e pagar uma guia (GRU) no valor de R$45,00.

Após esse procedimento o mototaxista pecisa ir ao órgão responsável para fazer a verificação. A verificação é feita em uma pista com 12,5 metros de extensão, utilizando um equipamento desenvolvido pelo Inmetro para esse fim (Aferi Taxi).

O equipamento de mototaxímetro obrigatório custa R$950,00.

Segundo um dos técnicos responsável pela instalação dos equipamentos em Campo Grande “Esse procedimento é importante, pois o equipamento, devidamente verificado, evita prejuízo ao mototaxista e dá confiança ao usuário de que ele vai pagar o preço devido na corrida”.

Conforme mencionado, por lá o uso do equipamento já é obrigatório. Mas para o restante do país a proposta PL3468/15 ainda precisa ser aprovada em outras instâncias da política, indo nessa etapa para a Comissão de  Constituição e Justiça.