Os novos capacetes Givi são bons? Avaliamos na prática!
Capacetes da Givi chegaram esse ano ao Brasil. Será que eles são bons? Recebemos dois modelos, o X21 Challenger e o 50.5 Tridion, especialmente para que pudéssemos testar e avaliar. Veja o que achamos!
Conhecida por seus acessórios e baús, fabricante italiana Givi apresentou sua nova linha de capacetes em novembro, durante o Salão Duas Rodas 2017.
Recebemos dois modelos especialmente para que pudéssemos testar e avaliar a qualidade de quem comercializa capacetes há mais de 15 anos na Europa.
A Givi trouxe dois tipos de capacetes ao país onde um é escamoteável/articulado (X.21) e o outro totalmente fechado (50.5). Ambos trazem diversas opções de grafismos para agradar os mais variados públicos.
Capacetes Givi 2018
Com mais de 40 anos de existência, e há mais de 15 anos vendendo capacetes, a fabricante italiana é uma das melhores no mercado mundial de acessórios para motos (baús e acessórios).
A nova aposta da famosa marca para o Brasil são os capacetes, algo já consolidado em outros mercados. Com isso a Givi passa a oferecer o modelo X.21 Challenger, o 50.5 Tridion e suas variantes.
O preço é sugerido de R$ 699,00 para a linha 50.5 Tridion e de R$ 1.099,00 para a linha X.21 Challenger. Abaixo vamos avaliar cada um deles.
Capacete Givi X.21 Challenger
Um dos principais destaques do capacete X.21 da Givi é que ele funciona tanto aberto como fechado. Ou seja, ele é articulado. E aqui a fabricante faz questão de mencionar que o X.21 é homologado na Europa com as duas versões. Algo que nem toda marca consegue com seus capacetes escamoteáveis.
O casco é composto de Polímero plástico “STC” e o peso total do capacete é de aproximadamente 1,5 kg. Esse é outro item destacado pela Givi, o tamanho compacto do casco para um modelo articulado, que geralmente é maior justamente pela dupla função (aberto/fechado).
Na prática, durante a pilotagem, o que se sente é um capacete altamente leve e aerodinâmico. A pressão do ar “sobre a testa” do piloto se torna mínima, o que dá ainda mais sensação de leveza.
Sobre as entradas de ar, a do queixo funcionou sem problemas mas o que chamou atenção foi a circulação interna de ar quando a entrada superior estava aberta. Foi possível sentir o ar fresco caminhando do topo da cabeça até a saída no exaustor traseiro.
Algumas pequenas trepidações aconteceram na parte da frente do capacete quando estava em velocidade de cruzeiro na rodovia (acima de 120 km/h). Mas isso rolou por conta de ter pego o capacete um número maior do que o que costumo usar.
O X.21 é um ótimo capacete para quem adora viajar. Ele se dá muito bem nas rodovias quando fechado e ainda serve como um capacete aberto (homologado) quando estamos rodando devagar dentro da cidade (ou praias, meu caso rs).
O óculos interno com proteção UV se saiu muito bem quando usado contra o sol. É muito fácil para descer e subir a “lente” através do botão/alavanca posicionada na borda lateral do capacete.
Capacete Givi 50.5 Tridion
Já o capacete 50.5 Tridion tem linhas e grafismos mais agressivos/esportivos e tem uma proposta mais diferenciada. Ele é do tipo totalmente fechado e apresenta praticamente as mesmas especificações e qualidades do X.21.
No nosso teste, apesar de ser algumas gramas mais leve que o X.21 (1.550 g), o 50.5 Tridion (1.490 g) deu a sensação de ser levemente mais pesado. Isso aconteceu durante o teste na prática, andando nas ruas. Na mão os dois parecem ter o mesmo peso.
O visual desse modelo chama atenção. As linhas são bem trabalhadas e ele é oferecido em diversas opções de cores e grafismos. Um ponto que não chega a ser negativo foi o “peso” do botão para descer a lente do óculos interno.
O acabamento interno é antialérgico e pode ser removido e lavado para ambos os modelos. Assim como os dois tem pintura com tratamento UV, narigueira removível e viseira anti-risco com 2,2mm que já vem preparada para o Pinlock anti-embaçante.
Os dois capacetes se saíram muito bem durante nosso teste. Pouquíssimo ruído, boa circulação interna de ar, encaixe suave e confortável na cabeça e se demonstraram ser bem resistentes ao uso intenso.
Assista abaixo o vídeo do nosso teste na prática:
Conforme já informado, o X.21 tem preço sugerido de R$ 1.099,00, enquanto que o preço do 50.5 é sugerido de R$ 699,00. Abaixo veja a descrição oficial completa de cada um.
Modelos X.21 Escamoteável e 50.5 Tridion
- Composição: Polímero plástico “STC”
- Peso: 1.550g +/- (X.21) e 1.490 +/- (50.5) Ou seja, cerca de 1,5 kg cada um
- Tamanhos: 54 / 56 / 58 /60 /61 e 63
- Encaixe do mecanismo de abertura do casco em aço
- Forração: Antialérgica (removível e lavável)
- Fechamento cinta jugular: feche micrométrico (base de metal)
- Pintura com tratamento UV
- Bavete removível
- Entradas de ar frontais e exaustor de ar traseiro
- Narigueira removível (minimiza o embace da viseira)
- Viseira solar interna: tratamento UV
- Viseira plana 2,2 mm, anti-risco , tratamento UV, trava de viseira
- Trava de viseira
- Preparado para membrana Pinlock anti-embaçante (pinlock não acompanha o capacete), disponível pela GIVI cod. Z2399R.
- Viseira de troca rápida e com trava de fechamento.
Comprei dois X21, um pra mim e outro para minha esposa que tbm pilota. Achamos o capacete relativamente pesado e em velocidade pouco acima de 120km /h é muito ruidoso. Para completar com menos de 1 ano de uso e com apenas uma viagem 2 mil km , o meu começou a perder a cor. Definitivamente não recomendo. Dinheiro jogado fora.
Caraca Neder, chegou a perder a cor? Aqui a gente ainda tem o X21 e o 40.5 Tridion, o X21 é usado para viagens de boa e o 40.5 uso para todas as viagens e testes de motos que faço atualmente e o capacete continua inteirão. Que pena que o seu tá dando esse problema. Já tentou entrar em contato com a Givi relatando esse problema?
Obs.: Ref. à postagem acima, refiro-me ao capacete GIVI X21. Viseira difícil de ser removida.
Como extrair a viseira? Poderia obter um vídeo dessa operação? Já tentei removê-la, mas o sistema não libera a viseira. Tenho receio de quebrá-la no seu ponto de fixação. Grato, Paulo