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Moto esportiva elétrica da Ducati é revelada

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Moto esportiva elétrica da Ducati é apresentada ao mundo! Modelo correrá na categoria de motos elétricas da MotoGP já em 2023, a MotoE. Veja os detalhes!

A Ducati colocou sua moto elétrica para rodar no autódromo italiano de Misano, durante a última quinzena de dezembro.

Trata-se de um projeto dedicado para correr a MotoE, o campeonato de motos elétricas que é sediado junto com etapas da MotoGP.

Esse foi o primeiro desdobramento de forma pública, do anúncio da parceria com a competição mundial elétrica.

Ducati elétrica – Da MotoE para as ruas

A Ducati desenvolveu o protótipo V21L dedicado para o campeonato da MotoE. A partir da temporada 2023, a fabricante italiana entra na categoria de motos elétricas – parte do campeonato mundial MotoGP.

Eles serão os únicos fornecedores das motocicletas para as equipes, em substituição da atual fabricante Energica, e acabam por chamar ainda mais atenção por ser uma marca mundialmente reconhecida apostado em competições de alto desempenho com motos totalmente elétricas.

Como objetivo, o projeto dos italianos foca em melhorar a performance do atual modelo em competição, a moto Energica Ego. A principal missão é a diminuição de peso, além de dar maior consistência na entrega de potência durante as corridas.

Até o momento, a tarefa é buscada através de um novo sistema de refrigeração. Além disso, segundo a fabricante, o laboratório proporcionado pela competição elétrica vai resultar no desenvolvimento de um modelo esportivo de rua.

Ainda de acordo com a diretoria da área de mobilidade elétrica da Ducati, a missão é desafiadora, isso porque procura-se objetivos de performance a serem atingidos em curto prazo.

Em resumo, falta apenas um ano para a estreia da Ducati V21L na MotoE, que vai substituir uma moto que foi aprimorada ao longo de quatro temporadas. O contrato de fornecimento da Ducati com o campeonato vai até a temporada 2026. Vale lembrar, claro, que os italianos já correm na categoria principal, a MotoGP.

Ducati V21L

A motocicleta atual da MotoE – a Energica Ego Corsa – é usada por todas as equipes da competição. O modelo produz até 149 cv de potência máxima e torque de 22,4 kgf.m em um conjunto de 260 kg. Ela é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h na casa de 3 segundos e atingir a velocidade máxima de 260 km/h.

Em comparação, os tempos de volta da Energica são próximos da categoria de base da MotoGP, a Moto3 (250 cc).

Apesar disso, o rendimento do motor é mais próximo da Moto2 (765 cc) – último passo antes da classe master, de 1000cc – com peso cerca de 100 kg superior.

Segundo a Ducati, após o primeiro teste da V21L, o piloto Michele Pirro descreveu que a moto é leve e já tem bom equilíbrio. A fabricante ainda revelou que em Misano foi limitada a potência do modelo em 70%. A resposta do acelerador e a ergonomia foram descritas como muito similares às da MotoGP (1000 cc).

A Ducati V21L tem em suas carenagens amplo uso de fibra de carbono. Tudo isso, para ajudar na redução de peso do modelo.

Com isso o material é visto nas painéis, para-lamas, tanque e braço oscilante da suspensão e subchassi. Outra novidade fica por baixo da carenagem! A refrigeração líquida das baterias ocorre por meio de radiador, em vez do ar canalizado, como acontece atualmente na Energica.

Ansiosos para ver a Ducati correr também na MotoE? E quanto a possibilidade de um modelo italiano totalmente elétrico? Quanta novidade!

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