Honda quer reduzir custo e expandir vendas de motos elétricas
A Honda pretende comercializar 4 milhões de motos elétricas.
Para isso, a marca planeja reduzir o custo e expandir vendas.
Além disso, a Honda deve apresentar 30 modelos elétricos até 2030.
Honda quer mais motos elétricas
A Honda revisou sua meta anual de vendas de motos elétricas para 2030, para 4 milhões de unidades. O anuncio foi realizado recentemente, e para chegar no objetivo, a marca deve apresentar novos modelos em diversas categorias, como superesportivas, naked, off-road e até bicicletas infantis. Um total de mais de 30 novos modelos elétricos até 2030.
Este ano, a Honda iniciou as vendas de três novos modelos EB (Electric Bicycle, bicicleta elétrica*, na tradução para português), incluindo a Honda Cub e: na China, e a EM1e: scooter elétrica no Japão e na Europa.
Além disso, a marca apresentará um novo modelo globalmente em 2024, baseado no SC e: Concept, recentemente exibido no Japan Mobility Show 2023. Essa novidade será seguida pelas introduções globais de modelos “orientados para a alta cilindrada” e modelos elétricos “plug-in”, em 2025.
Reduzir custo e expandir vendas
Até 2030, a Honda comunicou que se esforçará para reduzir o custo das motos elétricas acabadas em 50% – em comparação com o custo atual. Para isso, a marca deve adotar modelos “plug-in”, otimizar as células de bateria e aumentar a eficiência de compras e produção.
Aliás, na produção de modelos elétricos, a Honda utilizará inicialmente a infraestrutura existente para motos com motores de combustão interna. No entanto, a fim de aumentar a capacidade rumo a meta de 4 milhões, a marca vai criar fábricas dedicadas às elétricas, a partir de 2027.
Nestas fábricas dedicadas, o comprimento das linhas de montagem será reduzido em aproximadamente 40% – em comparação com as linhas convencionais. Cada planta dedicada terá a capacidade de produção anual de 1 milhão de unidades. A Honda deve ainda rever o método de aquisições de peças e componentes, custo de materiais e logística.