A Royal Enfield abriu inscrições para mulheres motociclistas participarem da segunda edição do Build Train Race no Brasil.

O programa incentiva o motociclismo feminino e envolve a customização e competitividade nas pistas de Flat Track, contando com a seleção de seis participantes, de todo o país.

A fabricante vai selecionar as pilotas com base em experiência de pilotagem, perfil entusiasta no motociclismo e afinidade com customização junto do espírito de competição.

Royal Enfield Build Train Race BTR 2022

Cada uma das seis participantes selecionadas no projeto vai receber uma Royal Enfield Interceptor 650, para iniciar a primeira etapa do programa. Estamos falando da customização da motocicleta, seguindo as diretrizes do Flat Track, as tradicionais corridas em circuitos ovais de terra.

Depois disso, elas então seguem para a etapa de treinos, assim como sugere o título do projeto (train). Feito isso, chega o momento de colocar tudo à prova na hora da corrida (race). Claro, as provas são feitas colocando as máquinas para rodar nas curvas da pista de Flat Track.

Além da motocicleta, as pilotas receberão patrocínio para a customização, que deve ser feita exclusivamente por elas, mas com o auxílio de parceiros. Gostou? Quer participar ou conhece alguém que poderia entrar nessa? O processo seletivo acontece até o dia 1º de março, nesse período, as inscrições poderão ser feitas através do site oficial.

Build Train Race fez sucesso na primeira edição

Segundo Clevir Coleto Correia, Gerente de Marketing Royal Enfield Brasil, neste ano foi incrementado o número de pilotas do programa. Tudo isso em função do sucesso da primeira edição, que aconteceu em 2021.

Além disso, a marca está apostando na modalidade do Flat Track no Brasil e com isso incentiva a participação de cada vez mais mulheres nesse esporte. Em 2021, a Royal Enfield revelou quatro mulheres participantes da primeira edição do Build Train Race em solo nacional. Conheça quem foram:

https://www.youtube.com/watch?v=ptdZ1JoeD10&list=PLYxdQxPPqE9MboL-_mMvUC0hv3BfF6ywV

Edna Prado de São José dos Campos (SP) foi uma das quatro participantes. Administradora de uma loja de peças para motos, ela é motociclista há 24 anos e já pilotou no evento On Track da Royal, na categoria de motocicletas antigas. Ela customizou a motocicleta na oficina familiar, com o auxílio do pai e do irmão. O que a motivou a participar foi a experiência única relacionada a mecânica, além de fazer novas amizades.

Gisele Favaro de Varginha (MG) começou a pilotar em 2013, mas desde então já rodou mais de 160 mil km e participou de eventos Flat Track. Foram a “Corrida Maluca” do BMS, em 2019, e do On Track em 2020, ambas de mini moto. Administradora de empresa familiar no ramo da agricultura, ela também é criadora de conteúdo para Youtube e Instagram. Segundo Gisele, após realizar alguns test rides com a Interceptor foi “amor à primeira vista”.

Bruna Wladyka Curitiba (PR), empresária, produtora, é também entusiasta do mundo das duas rodas. Ela participa do projeto BMS Motorcycle e do #ELASPILOTAM, movimento formado por mulheres motociclistas. Pilota há quatro anos, Bruna já correu em Flat Track começando na modalidade em 2020. Em seguida, montou sua própria moto no Brasil para participar do On Track.

Geane Santana de Brasília (DF) veio da área de tecnologia, mas em paralelo atua como artista plástica. Pilota há 9 anos, ela buscou aprimorar seus conhecimentos sobre customização ao participar do Build Train Race. Além disso, teve a iniciativa de aprender as técnicas de pilotagem para a pista de Flat Track, já que foi sua primeira participação na modalidade.