Mottu é empresa que aluga motos para entregadores de delivery
Mottu, uma startup criada no início do ano para oferecer serviço de aluguel de motocicleta para quem trabalha com aplicativos de delivery, recebe investimentos de US$ 2 milhões.
Mottu, uma startup criada no início do ano para oferecer serviço de aluguel de motocicleta para quem trabalha com aplicativos de delivery, recebe investimentos de US$ 2 milhões.
Plataforma de aluguel de motos para delivery, que já conta com milhares de cadastrados, recebeu investimento de fundador da Cyrella, ex-Ceo da Renner e da Fundação Estudar Alumni Partners.
Investimento vem reforçar um setor que teve crescimento exponencial durante toda a crise gerada pela pandemia e a alta taxa de pessoas que estão tendo que trabalhar de casa, o de entregas.
Startup Mottu recebe US$ 2 milhões de investimentos
A Mottu acaba de fechar sua segunda rodada de investimentos, liderada pela Caravela Capital, fundo de venture capital com foco em startups tecnológicas early stage.
A rodada de investimento, no valor de US$ 2 milhões, contou também com a participação de Elie Horn, fundador da Cyrella, José Galló, ex-CEO da Renner e da Fundação Estudar Alumni Partners. Apesar da crise mundial causada pela pandemia de coronavírus, há quem ainda consiga encontrar boas oportunidades de negócio.
Startup aluga motocicletas Honda Pop 110i adaptada com suporte e carregador, segundo a própria startup, para facilitar e auxiliar os entregadores. A Pop 110i é um ciclomotor conhecido pela seu baixo custo de manutenção, boa autonomia e facilidade na pilotagem.
E esse é o caso da Mottu, startup que aluga motos para quem quer trabalhar com aplicativos de delivery, setor que cresceu bastante com a necessidade de isolamento social. De fevereiro, quando foi criada, até agora, a Mottu recebeu o cadastro de mais de 15 mil pessoas interessadas no aluguel de motos.
“O venture capital é, por natureza, um investimento a longo prazo. Por isso, nosso fundo está sempre aberto a novos investimentos e, mesmo com a pandemia, seguimos conversando e analisando potenciais startups. Mas havia um interesse em startup de setores que cresceram nesse período, como e-commerce, telemedicina e delivery, por exemplo”, diz Lucas de Lima, cofundador da Caravela Capital.
Para Lucas, três pontos são muito importantes na análise que a Caravela faz das startups em que vai investir: tamanho de mercado, inovação e escalabilidade.
“Avaliamos se a startup desenvolve um produto ou serviço para um mercado relevante. Também precisa ser algo muito melhor do que o que já existem no mercado ou criar um novo mercado. Além disso, a empresa deve ter uma base que facilite o alcance para outras cidades, para o País todo e até para outros lugares do mundo.”, diz Lucas.
Com senso de oportunidade e visão de futuro, a Mottu cumpriu todas essas diretrizes. E o foco de Rubens Zanelatto, idealizador da plataforma é crescer de maneira sustentável o mais rápido possível, usando os recursos para investir em tecnologia, começar o processo de expansão e criar as vantagens competitivas do negócio.
Segundo Rubens o time está muito feliz em poder ajudar a população gerar renda através de uma Mottu nesse momento em que o país passa por um momento difícil.
Sobre Caravela Capital – A Caravela Capital é um fundo de investimento com foco em empresas early stage. Fundada em Curitiba (PR), seu foco é em startups inseridas em grandes mercados e com alto potencial de escalabilidade. Com R$75 milhões disponíveis para aporte, a Caravela Capital também oferece um trabalho completo em mentoria e follow on de suas empresas investidas, fomentando o crescimento de mais unicórnios no país.
Sobre a Mottu – Lançada em fevereiro de 2020, a Mottu é uma plataforma pioneira que aluga motos para entregadores de aplicativo. Atualmente, conta com uma frota de mais de 400 motos e cerca de 15 mil motoboys cadastrados.