O famoso capacete “coquinho” está diretamente ligado à insegurança quando estamos falando em trânsito de motocicletas. Ao mesmo tempo em que dá muito estilo ao seu utilizador ele também carrega pouquíssima proteção para o mesmo. Na verdade esse tipo de capacete, que é feito apenas de fibra, só dá uma leve proteção contra frio e chuva e em casos de acidente são facilmente partidos em pedaços. (Reveja nosso artigo com os tipos de capacetes)

Recentemente tivemos um caso com repercussão nacional quando Alexandre Pessoal, filho do cantor Erasmo Carlos, faleceu em um acidente que possivelmente poderia ser evitado se o condutor não estivesse usando um capacete “coquinho”. Em uma entrevista o próprio Erasmo Carlos afirma que seu filho utilizava um capacete “coquinho” réplica dos capacetes utilizados pelos alemães na Segunda Guerra.

Riscos de segurança ao usar o capacete errado

O capacete aberto chamado de “coquinho” não é homologado e muito menos permitido para uso em trânsito no Brasil. Esse tipo de capacete não é aprovado pelo INMETRO e por isso sua venda é proibida em território nacional. Porém, é muito fácil encontrá-lo a venda em qualquer região do país. Seu formato não fornece a proteção necessária e ele não possui a camada de isopor obrigatória para proteção do crânio do utilizador. O poliestireno expansível, isopor, é um item extremamente importante, pois faz a absorção do impacto gerado em um acidente.

Como o capacete “coquinho”, quase em sua totalidade, é feito apenas de fibra ele dificilmente consegue absorver a batida e acaba transferindo toda a potência do impacto diretamente para a cabeça de quem está o utilizando. Então porque perder a cabeça? Não utilize equipamentos que possam dar falsa segurança a você.

O capacete ideal deve atender as exigências da norma brasileira NBR 7471 e é obrigatório ter o selo oficial do INMETRO colado em sua estrutura. Esta é a única maneira de garantir segurança para uma das partes mais vitais do seu corpo, sua cabeça.