Produção de motos a todo vapor continua crescendo em 2018
Com crescimento de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção de motocicletas nos primeiros cinco meses do ano nos mostram que o setor parece estar seguindo para recuperação.
Com crescimento de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção de motocicletas nos primeiros cinco meses do ano nos mostram que o setor parece estar seguindo para recuperação.
Os números são fornecidos pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, e apontam que houve crescimento de mais de 24% (24,3%) na produção de motos no mês de maio.
Ao todo foram 96.607 motocicletas que saíram das linhas de produção das fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), mostrando a recuperação do mercado.
Maio é o quinto mês de crescimento consecutivo
Para Marcos Fermanian, presidente da entidade, chegar ao quinto mês consecutivo de crescimento significa que a recuperação do setor está praticamente consolidada.
Segundo Fremanian, “O que mais assistimos neste período foi a contínua ascensão dos negócios no mercado nacional e tudo indica que as projeções serão revisadas para cima”.
No início de 2018, a previsão divulgada pela entidade apontava um crescimento de 5,9% para a produção total do ano, chegando a 935 mil unidades, em comparação com as 882.876 unidades fabricadas em 2017.
Venda no atacado também mostra recuperação
O setor num geral demonstra estar em recuperação. Ao todo, somente em maio, foram vendidas pelas fabricantes às concessionárias 87.939 motocicletas. Um crescimento de quase 30% se comparado com o mesmo mês do ano passado, onde foram vendidas 67.859 unidades.
No acumulado dos primeiros cinco meses do ano também há crescimento se comparado com 2017. A alta é de 16,1%, com mais de 400 mil motocicletas envidas para as lojas contra as 345 mil enviadas em 2017.
Cinco categorias são as que mais vendem
Com um volume de 96,2% do total de vendas em maio, cinco categorias são os carros-chefes do mercado: Street, em primeiro lugar com 4.726 unidades (49,7%); Trail, em segundo com 19.445 unidades (22,1%); Motoneta, em terceiro com 13.368 unidades (15,2%); Scooter, em quarto lugar com 6.576 unidades (7,5%); e Naked, em quinto com 1.497 unidades (1,7%).
Como informa a ABRACICLO, a categoria Street é composta por motocicletas de baixa ou média cilindrada destinadas ao uso urbano, enquanto a Trail reúne as de baixa ou média cilindradas destinadas ao uso misto, tanto em vias pavimentadas quanto fora da estrada.
Já na categoria Motoneta estão os motociclos tipo underbone, de dimensões reduzidas e econômicos, que são pilotados com os condutores na posição sentada e destinam-se ao uso urbano, tendo baixa cilindrada e contando com câmbio automático ou semiautomático.
Emplacamento de moto 2018
Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 81.238 unidades em maio, correspondendo a aumento de 2,1% sobre o mesmo mês de 2017 (79.533) e a um recuo de 1,1% na comparação com abril do presente ano (82.118).
Se tratando de vendas diárias, a média de maio ficou em 3.868 unidades (contabilizando 21 dias úteis), o que mostra alta de 7% sobre o mesmo mês do ano passado (que teve 22 dias úteis).
“Na primeira quinzena de maio a média diária estava acima de 4 mil motocicletas, volume que acabou caindo no fim do mês em função dos impactos da paralisação dos caminhoneiros. Mesmo assim, foi algo pontual”, diz Marcos Fermanian.
De acordo com o presidente da Abraciclo, o que fica de mais importante nesta evolução constante das vendas diárias é a plena recuperação do mercado nacional de motocicletas. “Isso estanca os seguidos recuos que vinham desde 2012”, diz.