Venda de motos registra aumento de 23% segundo ABRACICLO
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (ABRACICLO) o setor de duas rodas teve um crescimento de 22,8% nas vendas de motos no Brasil em comparação com o mesmo período de 2010. A produção, com 533.082 unidades fabricadas, também teve crescimento e subiu 32,6% nos primeiros três meses de 2011.
Se recuperando dos efeitos da crise econômica mundial e seguindo a tendência dos meses anteriores, o mês de março no setor de motos registra leve uma alta sobre fevereiro e reforça o crescimento do segmento que apresenta números próximos aos alcançados no período antes da crise. As vendas no atacado para março registraram aumento de 5% em relação a fevereiro, e, alta de 2,5% se comparado com março de 2010. Seguindo o crescimento, a produção mostrou uma evolução de 6,1% em relação a fevereiro e 19,7% comparado com o mesmo período em 2010.
Segundo o presidente da ABRACICLO, Jaime Teruo Matsui, “A volta gradativa do crédito e a alternativa das vendas pelo consórcio colaboram para esta recuperação sustentável do mercado de motocicletas. Na comercialização ao consumidor final (emplacamento) já superamos em 2011 os números do período pré-crise, de 2008, uma demonstração da retomada de crescimento do setor”.
Frota Nacional
Segundo a entidade, a frota brasileira de motocicletas cresceu 409% de 2000 a 2010. O Nordeste é a região que, atualmente, apresenta o maior crescimento, com expansão de 540% no número de motos na última década. Porém, o Sudeste ainda é a região com o maior número de motocicletas em circulação, respondendo por 41% da frota nacional (6.796.229), com expansão de 340% no período.
“Na maioria das grandes cidades, 40% dos consumidores usam a motocicleta para substituir o transporte coletivo”, afirma o presidente da ABRACICLO.
Produtos Verdes ganham espaço
Adaptando-se aos novos mercados e à sustentabilidade, associados da ABRACICLO investem em “PRODUTOS VERDES”, apresentando ao consumidor modelos bicombustíveis (flex) e motocicletas elétricas.
“Essas novas tecnologias já são uma realidade e a tendência é que cresçam proporcionalmente em relação ao mercado, assim como ocorreu com os automóveis flex. Para se ter uma ideia, em 2010, as motocicletas flex representam 18% da produção. No primeiro trimestre de 2011, elas já representam 44% do total fabricado” conclui Matsui.