Nova Yamaha XSR-155 herança esportiva à tona
Misturando o antigo com o novo, Yamaha lança nova XSR-155 para completar a família XSR que já possui uma versão de 700 e outra de 900cc. A XSR-155 seria uma resposta da Yamaha para a Honda CBF 190TR? Veja!
Lançada recentemente, a nova Yamaha XSR-155 é uma moto de estilo neoclássico sofisticada que poderia ser a resposta da fabricante para modelos como a CBF 190TR que falamos há pouco tempo por aqui?
O modelo faz parte da internacionalmente consagrada família XSR que conta com uma versão de 700 e outra de 900 cilindradas, todas com design praticamente idênticos, inclusive essa pequena versão de 155 cilindradas.
Aliás, mesmo com esse pequeno motor, no quesito potência e torque a XSR-155 deixaria todas as principais motos do Brasil na mesma faixa de cilindradas para trás. Na verdade, ela estaria muito mais próxima das motos de 250 cc que temos por aqui.
Nova Yamaha XSR-155
Vamos começar falando pelo visual. Na parte estética a pequena XSR-155 é uma moto que impressiona e empolga, seja pela combinação de cores, pelo farol redondo ou pelo assento totalmente retrô.
Respeitando tudo que a linha XSR representa, a porta de entrada da família manteve os principais atributos, como nenhuma carenagem aparente, o tom escuro de quase todas as peças, exceto pela parte de cima do motor, e até um detalhe que todas têm em comum, uma tampa lateral com três furos.
Podemos ver nessa pequena moto um ótimo trabalho do estilo neoclássico. Por exemplo, Farol dianteiro e lanterna traseira têm formato redondos como motos de antigamente, porém, usam tecnologia atual, pois são de LED.
Outro detalhe que agrada bastante ao estilo “heritage” (herança, em tradução livre) da Yamaha XSR-155 é o seu assento.
Ele uma peça única de costuras horizontais que vão de ponta a ponta e na versão Silver da moto vem em cor caramelo, contrastando com a cor prata do tanque e os detalhes em preto da moto. Combinação perfeita.
Aliás, o tanque de combustível é outra parte que chama atenção misturando o estilo clássico com linhas modernas.
Em questão de estilo, se fizermos uma comparação com a CBF 190TR que já falamos aqui (veja), a moto da Yamaha está muito na frente.
Nos parece que o estilo de herança apresentado na XSR-155 realmente remete há uma moto de época, com estilo antigo, mas tecnologia atual. Já a CBF 190TR nos leva a crer que ela é uma moto atual que apenas remete a algo antigo.
Yamaha XSR-155 Motor
Na parte de motor a Yamaha XSR-155 é outro destaque. Ela equipa o mesmo propulsor da sua irmã mais agressiva MT-15, um monocilíndrico de 155 cilindradas com refrigeração líquida e sistema de válvula variável.
Com isso, a pequena moto da Yamaha alcança os quase 20 cavalos (19,3 cv) de potência e chega a 1,49 kgf.m de torque. Aqui, ela não só ganha da CBF 190TR da Europa e seus pouco mais de 16 cavalos como também é mais potente que qualquer moto na faixa de 150 e 160 cilindradas do Brasil.
Na verdade, ela até chega perto das principais motos de 250 cilindradas do nosso mercado, como a Fazer 250 e CB Twister, com 21,3 e 22,4 cavalos, respectivamente.
Yamaha XSR-155 Especificações Técnicas
Como se não bastasse ter um design interessante e um motor empolgante, a Yamaha XSR-155 continua a impressionar em suas especificações, uma prova disso é a sua suspensão dianteira invertida e até o pneu, do tipo sem câmara.
Começando pelas suspensões, na dianteira ela traz um moderno garfo dianteiro invertido que melhora na absorção de impactos e mudanças de direção, enquanto que na traseira o sistema é do tipo monoshock. Aqui, o que chama atenção é o robusto braço oscilante de alumínio.
Já os pneus, ambos de 17 polegadas medindo 110/70 na frente e 140/70 a trás, são do tipo “tubless”. Ou seja, não possuem câmara. Para completar, eles foram desenvolvidos para uso misto, garantindo uma boa dose de diversão para a moto.
Outra boa especificação da XSR-155 é o seu quadro. Do tipo Delta-box, ele é largo e com isso se mostra resistente a torções, permitindo um uso um pouco mais agressivo em situações mais extremas, como ao encarar estradas de terra.
O tanque tem capacidade para pouco mais de 10 litros (10,4) de combustível, a altura do assento é de 810 mm e seu peso é de 134 kg. Com câmbio de 6 marchas, o modelo traz freio a disco nas duas rodas.
Para completar a lista temos o painel de instrumentos. Seguindo a linha clássica, ele é uma tela redonda que traz todas as informações de forma fácil, inclusive o tão pedindo pelos brasileiros indicador de marchas.
Yamaha XSR-155 Preço
Falando de valor, é claro que todos esses atributos teriam seu preço. No site oficial da Yamaha a nova XSR-155 é vendida por 36.580.000 rúpias indonésias. Esse valor, em conversão direta para o Real, fica na casa dos R$ 14,2 mil (R$ 14.238,00).
Se comparada com sua principal concorrente que mencionamos aqui, a CBF 190TR, ela seria cerca de R$ 1.500,00 mais cara, em conversão direta para o Real. Já comparando com o nosso mercado, esse preço seria maior que as 150 e 160 e menor que as 250 cilindradas daqui.
E aí, o que achou da pequena, estilosa e sofisticada Yamaha XSR-155? Seria um bom modelo para termos no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários abaixo:
Ótima! eu compraria ao chegar no Brasil. Mas infelizmente a Yamaha do Brasil “gosta” de EMPURRAR goela abaixo dos brasileiros motos como a Factor 150, Fazer 150, Fazer 250, Motos estas com tecnologia de 1970 tirando a injeção eletrônica, e nada mais. Todas com um par de amortecedores super convencionais na traseira e uma suspensão com pouco curso na dianteira e convencional de 1980 e poucos quando lançaram a velha suspensão “ceriani”.MAS ACHO QUE A XSR-155 não vem tão cedo.
Meu sonho é ver essa moto no br
A moto é linda e por ser Yamaha, já arranca na pole. Porém, seria uma imensa surpresa ela ser lançada no Brasil, fato que não creio.
Minha cidade, Ubá-MG sofre com falta de uma revenda e considero isso uma das maiores falhas da Yamaha Brasil, pois, se ela investisse mais nas revendas, com certeza tomaria lugar da Honda. Vejo um modelo destes e meus sonhos se alimentam em estar pilotando uma dessas, mas, sonhar, sonhar, sonhar… é o que me resta.